O grupo Seresco faturou 42 milhoes de euros em 2023, o que representa um crescimento de 23% face ao exercício do ano anterior. Este aumento deve-se a um aumento substancial da faturação em todas as áreas de negócio.
Olhando para os resultados do grupo em Portugal, os mesmos seguem a trajetória de crescimento, impactado pela integração da empresa Elo – Sistemas de Informação em março de 2023, levando a uma receita superior a 3.530 milhões de euros e um lucro antes de impostos de mais de 502 mil euros. A Elo obteve uma faturação 2.4 milhões de euros (um crescimento de mais 7% face a 2022), com um lucro de mais de 226 mil euros.
O incremento das receitas e a redução dos gastos financeiros em todas as suas empresas e áreas de atividade, permitiram ao Grupo Seresco alcançar um lucro global de 2,1 milhões de euros, mais 14% do que em 2022. De igual modo, o EBITDA ajustado cresceu para os 5 milhões de euros, e o rácio de dívida financeira/EBITDA ajustado manteve-se em 1,52x, em linha com as estimativas previstas pela empresa para o ano de 2023.
“Este é o nosso segundo exercício enquanto empresa cotada em bolsa e, à semelhança do ano passado, o balanço é muito positivo. A Seresco faturou 42 milhões de euros, o que se traduz num crescimento de 23% face a 2022, e isto é o resultado de uma melhoria generalizada das áreas e sem considerar o impacto que as aquisições da ELO-SI e da CIES tiveram, o faria com que a faturação ascendesse aos 46 milhões de euros”, refere Carlos Suárez, CEO do Grupo Seresco.
Plano de crescimento e restruturação da organização
Os dados de 2023 fazem antever um crescimento muito importante para 2024, ano de consolidação do plano estratégico, e que deixarão em franco progresso o objetivo de 70 milhões de euros de faturação já em 2025, levando a uma duplicação do volume de negócios desde a estreia em bolsa em 2022. Para o mercado português, estima-se um crescimento da faturação em 33% e no resultado operacional em 32%.
Para alcançar este marco, o Grupo Seresco reforçará o crescimento orgânico através da renovação de contratos vigentes com clientes, com potencial de escalabilidade através de cross-selling. Adicionalmente, houve uma aposta na revisão do modelo organizacional, nomeadamente nas estruturas diretivas, com o objetivo de consolidar a inteligência coletiva fomentada pelo capital humano da organização, cimentando assim um futuro assente num crescimento mais sustentado.