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Que lições tiramos de 2020-2021? Seresco assinala as cinco mudanças no processamento salarial em 2022

Com o ano a terminar a passos largos, este é o momento de empresas refletirem e prepararem os seus budgets para 2022, um ano em que a imprevisibilidade manter-se-á um fator diário com o qual as empresas devem contar nas suas estratégias e planeamentos. De acordo com a Seresco existem cinco mudanças tecnológicas significativas que marcarão a área do processamento salarial e RH em 2022 e que deverão ser tidas em conta pelas empresas, nas suas estratégias de retenção e pessoal, de poupança e rentabilidade.

A tendência existente de ‘glocalização‘ não é nova e é suscetível de ser acelerada. Pessoas que prestam serviços independentemente do país onde residem e empresas globais que fornecem serviços ou produtos altamente localizados para satisfazer cada país ou área em que operam é uma realidade crescente. A nível salarial, isto significa que as empresas devem estar preparadas para efetuarem os pagamentos para além das suas próprias fronteiras, e para além da sua própria moeda. Ao mesmo tempo, as exigências salariais da empresa como um todo serão um alvo em constante movimento e, por isso, a tecnologia ágil será vital para acompanhar as exigências salariais globais de forma precisa e eficiente.

As empresas procuram ativamente formas de processamento salarial com impacto positivo nas experiências dos colaboradores. Estão a ser mais procurados métodos de pagamento alternativos, e prevemos que estes, já em 2022, passarão de meras tendências para realidade corrente. Entre estes métodos estão as carteiras digitais, onde os utilizadores podem gerir o seu dinheiro e fazer pagamentos eletronicamente, da mesma forma que usam os sistemas Apple Pay e o Google Pay nas suas compras. E este é um método que está a ser implementado para entrega de pagamentos de salários em regiões mais remotas, como em África, onde os pagamentos móveis são muito mais convenientes para os colaboradores e os seus ordenados não ficam “retidos”.

Por outro lado, o Earned Wage Access, é uma forma criativa e já implementada de oferecer aos colaboradores uma app de self-service onde podem receber o seu salário e depois retirar o que necessitam sempre que necessitam. E esta plataforma deverá ganhar muito mais visibilidade nas empresas que procuram maximizar a flexibilidade do processamento salarial.

A digitalização, automatização e análise preditiva são algumas das inovações que já estão implementadas em muitas empresas, pelo processo que a própria transição digital obriga, e desempenharão um papel importante na racionalização dos processos salariais, reduzindo os erros humanos no processamento mensal de salários, e poupando tempo e recursos vitais para as equipas utilizarem em áreas que necessitam de um pensamento mais crítico.

A inovação tecnológica a que assistimos permitirá que os profissionais ligados à área de processamento salarial, em vez de apenas aconselharem o que é melhor do ponto de vista técnico, possam tornar-se conselheiros estratégicos; podem utilizar os dados e conhecimentos à sua disposição para influenciar os processos de tomada de decisão aos mais altos níveis de uma organização.

Os últimos tempos ensinaram-nos a viver, de facto, com realidades que não imaginaríamos e para as quais tivemos de rapidamente nos adaptar. Devemos, por isso, levar conosco algumas lições destes dois últimos anos, não esquecendo as anteriores e a sua evolução, para melhor nos prepararmos e para reinventar-nos todos os dias de forma a sermos mais sustentáveis, mais poupados, mais enquadrados com a realidade que nos rodeia.

As cinco mudanças significativas no processamento salarial em 2022

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